quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dilma diz que "a verdade vai vencer o pessimismo"

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, disse hoje (31), em entrevista a rádios da Bahia, que, caso seja reeleita, terá como prioridade a criação de novas oportunidades para a população e a oferta de mais serviços de qualidade, com a ampliação dos programas Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida. Em relação às críticas sobre a situação do país, Dilma respondeu que o “mote” de sua campanha será “a verdade vai vencer o pessimismo”, e comparou o atual momento com o que aconteceu na eleição que elegeu, em 2002, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois da vitória, Lula cunhou o slogan “A esperança venceu o medo”.
“O que vence o pessimismo é a verdade dos fatos”, disse Dilma. Para ela, há, de forma deliberada, um “processo de criação de expectativas negativas nocivo ao país”. A candidata voltou a negar a possibilidade de “tarifaço” depois das eleições de outubro e ressaltou que, diferentemente do que “os pessimistas” previam, não houve crise cambial no país nem racionamento energético, porque o Brasil fez “o dever de casa”. Segundo a presidenta, a inflação também está sob controle. “A inflação está caindo e vai fechar direitinho na meta, dentro da banda.”
Em relação ao Mais Médicos, Dilma disse que, num segundo governo, incluirá mais serviços de saúde no programa, com médicos especialistas e exames laboratoriais. “Queremos partir para a criação do serviço que garanta agilidade no atendimento do médico especialista, aquele que vai cuidar de um problema de coração, aquele ortopedista, e, ao mesmo tempo, garantir acesso a exames laboratoriais”, afirmou.
Segundo ela, os médicos alocados na atenção básica do posto de saúde conseguem resolver 80% dos problemas, e os especialistas resolverão o restante. A presidenta ressaltou que também lançará o Minha Casa, Minha Vida 3. “Nós iremos, no próximo período, caso eleitos, fazer o Minha Casa, Minha Vida 3, e aí serão mais 3 milhões de moradias”.
Na entrevista de hoje, Dilma reforçou que está comprometida com a reforma política no país, que, segundo ela, precisa de uma “grande mobilização popular” para virar realidade. “Acredito que uma grande mobilização popular pode criar legitimidade e força para reforma polítical.”
Fonte: Agência Brasil

Aécio Neves propõe reduzir pela metade número de ministérios

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse hoje (30), em entrevista coletiva, que, se for eleito, reduzirá pela metade o número de ministérios em seu governo e extinguirá pelo menos um terço dos cargos comissionados existentes hoje. Segundo ele, isso não significa que todas as áreas atendidas pelos 39 ministérios atuais não sejam importantes, mas sim que precisam ser “desburocratizadas”.
“Existe um grupo trabalhando no redesenho do Estado brasileiro, comandado por aquele que eu considero o mais eficiente gestor público, o ex-governador de Minas Gerais Antonio Anastasia. Estamos conversando para redesenhar o Estado brasileiro”, disse o candidato, sem antecipar quais ministérios serão cortados.
Segundo Aécio, pelo menos um terço dos ministérios pode ser extinto “imediatamente”, de modo a reduzir “o gigantismo do Estado” e melhorar a gestão pública. Além disso, ele disse que, nas áreas em que for possível, vai estabelecer regime de metas aos funcionários públicos para estimular a melhor prestação de serviços públicos. “O meu governo será o da meritocracia e da eficiência.”
Antes da entrevista coletiva à imprensa, o candidato prometeu a empresários de diversos setores reunidos em Brasília para sabatina promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) que fará um choque de infraestrutura no país se for eleito em outubro. Segundo ele, a medida terá que ser tomada em parceria com o setor privado e a partir da atração de capital interno e investimentos estrangeiros.
“Isso criará o ambiente propício para [o país] retomar a capacidade de investimento e voltar a crescer. Mas 2015 já está precificado pelo atual governo. Pela própria situação da Petrobras, que precisará ser redefinida. Tudo isso deve ser orientado pela manutenção da solidez dos nossos pilares macroeconômicos. O superávit será o possível e será feito de forma absolutamente transparente, diferentemente do que ocorre hoje.”
Na sabatina, o tucano se comprometeu a construir uma agenda comercial “e não ideológica como é hoje”. Pare ele, “o que deve prevalecer não é o interesse de um governo”. Aécio Neves defendeu investimentos no setor energético e garantiu que retomará o programa do etanol. Para ele, a Petrobras é vítima das medidas do atual governo. “Estamos na contramão do mundo ao subsidiar combustível fóssil. Temos que enfrentar de forma clara a questão do gás e criar regras claras” afirmou, acrescentando ainda que é necessário buscar novas fontes de energia alternativa, como a biomassa, “que, só com o que São Paulo produz, poderia nos fornecer energia equivalente à [da Usina] de Belo Monte”.
Entre as prioridades elencadas, o presidenciável defendeu a retomada das negociações com outras regiões do mundo e a criação de mecanismos que estimulem a internacionalização das empresas nacionais com o fim da bitributação. Aécio disse que a atual política tenta incentivar esse movimento do setor privado, ao mesmo tempo em que o “Fisco desestimula”.
Alinhando o discurso a uma das principais demandas dos empresários, o tucano ainda garantiu um combate “diário” ao custo Brasil. “O Brasil ainda é uma economia fechada. Mas isso tem que ser feito com estratégia. Temos que criar as condições de competitividade, com choque de infraestrutura em parceria com setor privado e aumento de produtividade da economia”, defendeu.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 30 de julho de 2014

A desapropriação do aeroporto, o silêncio de Aécio e os voos na mídia

A confusão em torno do aeroporto de Cláudio – que o governo mineiro construiu em terras desapropriadas de um tio-avô do ex-governador Aécio Neves – faz com que se debite a Aécio acusações consistentes e acusações inconsistentes.
Separando o joio do trigo, tem-se o seguinte:
Acusações inconsistentes
1. A indenização de R$ 20 milhões que constaria na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias).
A LDO é um documento obrigatório aos entes públicos dos três poderes. Ela orienta a LOA (Lei Orçamentária Anual), segundo a Constituição. Nela, a sinalização de quanto a máquina administrativa possivelmente despenderá com precatórios é regra. Por lei, o estado é obrigado a registrar contabilmente o valor das sentenças – mesmo que possam ser derrubadas na apelação ou em instâncias superiores.
Ao GGN, a Secretaria de Governo de Minas explicou que, na verdade, a perícia que resultou nos R$ 20,5 milhões é de 2012 e foi derrubada pela Justiça em maio de 2013 (decisão em anexo), depois que a LDO estava definida. Um novo estudo foi solicitado, mas como ainda está em curso, a última perícia é a que consta na LDO 2015.
O valor final a ser definido pela Justiça ainda entrará na fila dos precatórios mineiros e poderá levar cerca de 15 anos para ser quitado (o Supremo Tribunal Federal modula a Emenda 62 na tentativa de reduzir esse prazo).
De acordo com a Secretaria de Governo, não é possível prever quando Múcio Tolentino, dono do terreno e parente de Aécio, terá o dinheiro em mãos. “O pagamento dos precatórios é feito diretamente pelo Tribunal de Justiça, obedecendo à ordem de sua inscrição. Não há previsão do tempo que poderá levar."
O estoque de dívidas judiciais em Minas, segundo reportagem de um veículo local, chega a R$ 3,7 bilhões, e o Executivo vem destinando, nos últimos anos, menos de 1% da receita líquida corrente anual para quitar o passivo (algo entre R$ 200 milhões e R$ 300 milhões, dependendo do orçamento do ano).
2. A ideia de que o aeroporto é clandestino.
O governo mineiro solicitou sua homologação junto à ANAC (Agência Nacional da Aviação Civil). Como ainda não foi homologado, não se trata de um aeroporto regularizado. Mas também não pode ser tratado como clandestino, já que o processo de homologação está na ANAC.
A Prefeitura de Cláudio deu entrada em 2011 com o pedido junto ao órgão federal. Ainda hoje, a Anac aguarda que o processo se encerre com participação do Comando da Aeronáutica. O setor, segundo informou o governo mineiro, rejeitou o primeiro Plano Básico da Zona de Proteção de Aeródromo de Cláudio enviado pela prefeitura, em 2012. O Paço encaminhou novo documento apenas em abril passado. Nesse período, o aeroporto não foi fiscalizado por nenhuma instituição.
Acusações consistentes
Os voos de Aécio para Cláudio.
De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, um primo do presidenciável afirmou que Aécio sempre usa a pista quanto visita a Fazenda da Mata da família, a seis quilômetros do aeroporto de Cláudio.
Falta esclarecer que tipo de nave utilizou, a quem pertencia, e em quais circunstâncias teve de usar a pista no pequeno município - se usou. Quando a pauta envolve o uso de aeronaves (públicas ou privadas) por figuras políticas, todos estão sujeitos a perguntas. E a mídia tem explorado episódios similares, até com certo exagero.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em 2012, quando ele usou o helicóptero do Estado para buscar a família que acabara de chegar do México.
A mulher dele, Lu Alckmin, postou foto numa rede social. O tucano poderia ter feito o trajeto de 50 km do Palácio dos Bandeirantes ao aeroporto internacional de Guarulhos de carro, levaria uma hora. Justificou o ato lembrando que a aeronave está à disposição do chefe do Executivo para eventualidades.
Em 2009, o alvo foi o ex-presidente Lula (PT), quando um avião da Força Aérea Brasileira, à serviço de membros do Banco Central, aproveitou a jornada e deu carona para o filho do petista. Congressistas do PSDB criticaram aos quatro ventos, mas as autoridades consideraram uma atitude "normal" para um presidente.
Em 2013, a cobrança aconteceu com Sérgio Cabral (PMDB), então governador do Rio de Janeiro. Ele foi acusado de ter feito uso do helicóptero do Estado para levar a família e o cachorro à praia.
A prioridade dada ao eroporto de Cláudio
Ainda não convenceram as explicações sobre a prioridade dada à cidade de Cláudio para a construção do aeroporto. Cidade pequena, sem expressão econômica, a poucos quilômetros de centros maiores - e dotados de aeroporto.
Também não ficaram claras as coincidências entre as obras do aeroporto e as contribuições da construtora à campanha de Aécio.

Fonte: Jornal GGN

Ibope/PE: Campos pode sofrer derrota em casa

Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira, 30, sobre a intenção de votos para governador de Pernambuco coloca o candidato Armando Monteiro (PTB) com 43% das intenções de voto para governador de Pernambuco. O candidato do presidenciável Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB), aparece em segundo lugar, com com 11%. Zé Gomes (PSOL) ficou em terceiro, com 2% e Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB) e Pantaleão (PCO), os três empatados com 1%.
A margem de erro é de três pontos para mais ou ara menos. Votos brancos e nulos somaram 19% e indecisos, 22%.
A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e foi realizada entre os dias 26 e 28 de julho. Foram entrevistados 1.204 eleitores em 57 municípios do estado. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sob o número 00012/2014, e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 00269/2014.
O mesmo levantamento ouviu as intenções de voto para o Senado. O candidato do PT, João Paulo, aparece em primeiro lugar, com 37% da preferência do eleitorado pernambucano. Em segundo está Fernando Bezerra Coelho, do PSB, com 16%. Simone Fontana (PSTU) aparece com 3% e Albanise Pires (PSOL), 1%. Brancos e nulos somaram 17% e indecisos, 25%.

Fonte: Brasil247

Globo constrói novo alvo: a "Dilma bolivariana"

O jornal O Globo, da família Marinho, inicia, nesta quarta-feira, a construção de um novo personagem: a Dilma Rouseff bolivariana, que adotaria métodos chavistas de confronto e intimidação na sua relação com o setor privado. 
Na manchete do jornal, informa-se, a partir de depoimentos de fontes anônimas (em off, no jargão jornalístico), que os bancos farão análises mais conservadoras sobre a economia brasileira, temendo represálias do governo federal.
É mais uma fraude jornalística. Os bancos continuarão fazendo as mesmas análises de antes. Uns vão acertar suas previsões, favorecendo seus clientes, outros errarão feito, atingindo sua própria credibilidade.
Já houve exemplos no Brasil, por exemplo, de bancos como o Credit Suisse que previram queda de 5% do PIB em anos de estabilidade econômica. Nos tempos atuais, as análises de Ilan Goldfajn, economista do Itaú Unibanco, são ainda mais ácidas do que as do Santander, e nada indica que isso mudará ou que o governo federal pretenda fazer qualquer coisa a respeito.
Qual foi, então, o erro do Santander? Basicamente, a distribuição aos clientes pessoas físicas, nos seus extratos, de uma análise pessoal de uma analista. Análise esta que, como disse o presidente mundial do banco, Emilio Botín, não refletia a posição da instituição e, portanto, não poderia ser enviada aos clientes, que, por acaso, são também eleitores e votarão nas eleições de outubro. Dizer a um poupador que a reeleição de Dilma poderia afetar suas economia é algo, segundo Botín, que fere as regras de conduta do próprio banco. 
O dono do Santander foi ainda mais claro quando disse que ela foi demitida "porque fez coisa errada". Ou seja, a única represália do caso partiu do próprio comando do Santander, que, antes mesmo da demissão, estampou um gigantesco pedido de desculpas aos clientes (e não ao governo), na home page de seu site.
No entanto, o jornal O Globo constrói a tese de que uma Dilma chavista estaria emergindo, disposta a enfrentar e a confrontar o setor privado. Na mesma reportagem, o jornal também a compara à presidente argentina Cristina Kirchner, que censuraria a divulgação de dados de inflação.
Não foi por acaso. A imagem de um setor privado amedrontado e apavorado diante de um governo intimidador é o novo mito a ser criado até as eleições de outubro.

Fonte: Brasil247

Especialistas avaliam números e separam Copa da economia

Os dados são do Instituto Brasileiro do Turismo (Embratur): os gastos de turistas estrangeiros no Brasil em junho, quando começou a Copa do Mundo da Fifa, registraram um crescimento de 75,93% na comparação com o mesmo mês de 2013.
Com US$ 797 milhões, a entrada de divisas é um novo recorde mensal desde que o Banco Central começou a calcular essa informação, em 1948. Foram mais de 1 milhão de visitantes durante o mês de realização do mundial. Nos seis primeiros meses deste ano, as divisas estrangeiras somaram US$ 3,479 bilhões, ou seja, 54,36% dos gastos realizados em todo o ano passado, quando atingiram US$ 6,709 bilhões. Na comparação com o primeiro semestre do ano passado, o aumento foi de 4,82% nos gastos de estrangeiros que visitaram o país.
Os valores e índices são bastante atípicos para meses comuns e, em alguns casos, a comparação chega a ser desleal. No entanto, essa guinada temporária poderá ter mexido com os rumos da nossa economia? E o que podemos esperar do pós-copa e do pré-eleição?
“Foram gastos mais de R$ 30 bilhões na Copa ao todo, segundo algumas estimativas do governo: cerca de 7% na segurança pública, 28% para os estádios e o restante para a infraestrutura. No entanto, os estádios, que receberam a maior parte do montante, infelizmente não geram recursos para a economia como um todo”, adianta Nilton Belz, sócio líder da área de Corporate Finance, Transactions & Management da PKFNK.
Por outro lado, ele afirma que a imagem nociva do país com as obras inacabadas ou que não vingaram, falta de segurança e outros fatores, não comprometeram o país. “Tudo ocorreu muito bem e o Brasil não foi comprometido, o que também pode transmitir uma imagem de confiança”.
Mas com o fim do evento pontual e mesmo com a comemoração de alguns setores que se beneficiaram muito no período, Belz alerta que voltamos ao ritmo normal. “Para os negócios, o mês de Copa não foi bom, ficou tudo um pouco parado e agora, as perspectivas de maneira geral não são muito favoráveis. Agora é ‘cair na real’ e trabalhar para melhorar este cenário”, diz.
Belz também comenta que as reações macroeconômicas são normais, de acordo com as medidas que foram adotadas. Por outro lado, somente agora os resultados pesaram para muita gente. “O aumento da taxa Selic no ano passado trouxe um efeito em médio prazo e somente agora as indústrias, os consumidores e empresas estão absorvendo e sentindo no bolso esse aumento, bem como toda a redução da atividade econômica no geral, até para combater a inflação que já chegou ao teto da meta.
Para o analista, a economia está em situação problemática e não tem solução em curtíssimo prazo. E isso nada tem a ver com a Copa do Mundo, que não afetou os números presentes, nem mesmo as perspectivas futuras. “Não existiam expectativas do governo em relação ao evento. Creio que ele foi apenas pensado por sua importância e grandeza, o que naturalmente eleva a autoestima e a imagem do país lá fora, de certa maneira. Houve um planejamento de gastos, mas estes foram muito além do esperado, especialmente nos estádios – que tiveram seu valor dobrado.
Mas, de fato, não foi algo planejado para reativar a economia, mas sim, para alavancar o setor de turismo e demais setores relacionados. Se houvesse um placar relacionado ao nosso desempenho econômico e a Copa em si, ficaríamos mesmo no zero a zero”, complementa.
A atividade industrial permaneceu reduzida, não houve um incremento. A Confederação Nacional da Indústria afirmou, na semana passada, não ter feito nenhuma medição referente ao período de copa, mas os números prévios do mês de julho ainda demonstram certa lentidão.
Instituições mostram-se otimistas com o pós-Copa
Ao contrário dos economistas, os líderes de setores estão um pouco mais otimistas em relação ao pós-Copa. Lourival Kiçula, presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos, tem previsões positivas em relação ao segundo semestre nas vendas, mesmo sabendo que o período junho/julho foi de avanço acima do esperado.
“Imaginando um cenário conservador, falando em linha branca empatando ou crescendo um pouquinho, e a linha marrom que terá um recuo nos próximos meses, mas que já foi compensado com as vendas no primeiro semestre”, explica.
Para ele, a disputa das urnas pode distrair os potenciais compradores, mas tudo depende de como a economia vai se desenrolar. “As ofertas estarão aí, o varejo fará planos especiais de preços e pagamentos, então nossa expectativa para o segundo semestre é que ele permaneça bastante interessante para a nossa indústria. Temos dificuldades sim, mas acho que é possível superar, nossos produtos ainda têm espaço: 40% dos lares brasileiros ainda comportam lavadoras de roupa, em 5% refrigeradores, em quase todos os lares os fogões, que precisam ser trocados. Podemos não estar muito animados, mas esperamos um resultado melhor que o de 2003”.
Belz disse que o cenário ainda é bastante incerto para cravar resultados. “Não é correto dizer que tudo isso é um efeito Copa. Na verdade, nossa economia já caminhava a passos mais lentos. E até é possível dizer que alguns setores da economia foram bastante favorecidos pelo evento, mas outros sofreram bastante com a paralisação dos negócios em dias de jogos, feriados e similares”, diz.

Fonte: Jornal GGN

CUT: ‘Eleito, Aécio fará aeroporto no quintal dele’

Observado por Lula, o presidente da CUT, Vagner Freitas de Moraes, fez duros ataques ao presidenciável tucano Aécio Neves na noite desta segunda-feira. Deu-se na abertura da 14ª Plenária Nacional da entidade. Ao discursar, o sindicalista fez referência ao aeroporto que o governo de Minas construiu no município de Cláudio. A pista de pouso fica a 6 km da Fazenda da Mata, um refúgio da família Neves que Aécio visita amiúde.
Ardoroso defensor da reeleição de Dilma Rousseff, Vagner Freitas disse que a classe trabalhadora “não pode errar” na escolha do próximo inquilino do Planalto. “Alguém acha que a eleição do Aécio vai significar investimento em políticas públicas de qualidade no Brasil? Não. Ele vai fazer o que ele sempre fez. Imagina! Ele, como senador, já faz aeroporto na casa do pai dele! Se for presidente da República vai fazer aeroporto no quintal dele!”
O mandachuva da CUT revelou-se profundamente desinformado. Construída ao custo de R$ 13,9 milhões, a pista de pouso ficou pronta em 2010. Aécio aprovou-a como governador de Minas. Só assumiria sua cadeira no Senado em fevereiro de 2011. De resto, o aeroporto não fica na “casa do pai” do tucano, morto há quase três anos. Foi plantado em terras desapropriadas de Múcio Tolentino, tio-avô de Aécio.
Alheio à precisão, Vagner Freitas entregou-se a um vale-tudo retórico no seu esforço para espinafrar Aécio. A CUT está empenhada em recolher assinaturas para colocar de pé uma reforma política com plebiscito. “Se nós conseguirmos o plebisto popular e o Aécio ganhar a eleição, ele joga esse plebiscito no lixo.”
“Se continuarmos conseguindo todos os aumentos reais de salário das campanhas salariais e o Aécio ganhar a eleição, nós vamos ter problema”, prosseguiu o presidente da CUT. “E vamos ter que fazer campanha para defender empresas publicas, nossos direitos, para ter salário, porque ele vai acabar com a gente.”
No Apocalipse esboçado por Vagner Freitas, “se o Aécio ganhar a eleição, ele vai acabar com a conquista que nós construímos com o presidente Lula de valorização do salário mínimo, que é a questão social mais importante do Brasil.” Ao concluir o seu discurso, transmitido ao vivo pela internet, o comandante do braço sindical do PT repassou o microfone para Lula, cacique supremo da tribo partidário-sindical.
Ironicamente, Lula utilizou parte de sua fala para reclamar do terrorismo eleitoral que a mídia e o mercado finaceiro estariam fazendo com Dilma Rousseff. Estendeu-se, por exemplo, nos comentários sobre o texto enviado pelo banco espanhol Santander aos clientes mais endinheirados, para dizer que a economia iria piorar se Dilma for reeleita. Lula revelou que conhece Emilio Botín, presidente mundial do Santander.
“Acho que meu amigo Botín criou um problema sério”, disse Lula, antes de recordar uma passagem da sucessão presidencial de 2002. Contou que o espanhol Botín acabara de chegar ao Brasil. “Foi visitar o meu comitê. E, naquela época, as pessoas diziam que os banqueiros não iam fazer investimentos, que o mercado iria correr e não sei mais o quê.”
“O Botín falou assim pra mim: ‘Se usted quiera, eu posso hablar com la prensa’. Eu falei: puede hablar. E ele ele fez um discurso dizendo que o mercado não tinha nenhuma precupção, que ia continuar acreditando no Brasil, investindo no Brasil, porque ele sabia da responsabilidade do nosso governo. Agora, depois de tantos anos, não tem nenhum lugar do mundo em que o Santander esteja ganhando mais dinheiro do que no Brasil. Aqui, ele ganha mais do que Nova York, Londres, Pequim, Paris, Madrid, mais do que Barcelona.”
Lula dirigiu-se aos cerca de 600 delegados estaduais presentes ao encontro da CUT como se estivesse conversando com o próprio presidente do Santander: “Ôoo, Botín, é o seguinte, querido: tenho consciência que não foi você que falou. Mas essa moça tua que falou não entende porra nenhuma de Brasil. E não entende nada de governo Dilma. Manter uma mulher dessa num cargo de chefia é, sinceramente… pode mandar embora e dá o bônus dela pra mim, que eu sei como falo.”
Fonte: Blog do Josias de Souza

PSB segue com plano de expansão. Só perde para o PT em nº candidatos nas eleições deste ano

O PSB fica atrás apenas do PT no número de candidatos para as eleições deste ano. Conta com com 1.284 (5,1% de 25,2 mil), contra 1.331 dos petistas (5,3%).
Este quadro reforça a estratégia adotada pelos socialistas, há pelo menos dois pleitos, de crescer o quanto puder.
Há dois anos, o PSB foi a sigla que mais elegeu prefeitos na comparação com 2008. Saiu de 310 para 442.
Embora tenha sido superado em números absolutos pelo PMDB (1.024) e PSDB (702) foi, ao lado do PT (558 em 2008 e 635 em 2012), um dos poucos a avançar.
Com as novas aquisições passou a comandar o equivalente a 7,94% das mais de 5,5 mil prefeituras do país.
Em 2010, o partido já havia surpreendido, ao sair da disputa nos estados em segundo lugar.
Elegeu seis governadores, ficando atrás do PSDB (oito), mas à frente do PMDB e PT, cada um com cinco.
A expansão conquistada naquele ano evidenciava o projeto socialista de disputar a Presidente da República.
Quatro anos depois, Eduardo Campos, presidente da legenda e eleito duas vezes governador de Pernambuco, está em campanha para o Planalto.
Até agora, segundo as pesquisas, não tem conseguido quebrar a polarização entre PT e PSDB.
De todo modo, ao se colocar para a disputa do mais alto cargo da República, o PSB demonstra que o seu projeto de expansão segue em frente.
Os consecutivos avanços nos números, pleito após pleito, são a prova.
E se a candidatura de Eduardo não vingar agora, há sempre uma próxima eleição para se ampliar espaços e votos.
Por essas e por outras é que a tese de que o PSB está plantando agora para colher em 2018 reaparece a todo momento.

Fonte: Blog Diário de Pernambuco

terça-feira, 29 de julho de 2014

SUS vai vacinar crianças contra hepatite A

O Ministério da Saúde anunciou hoje (29) a inclusão da vacina contra o vírus da hepatite A no calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde, a partir deste mês.
O público-alvo, de acordo com o ministro Arthur Chioro, são crianças de 1 ano até 1 ano e 11 meses. A meta é imunizar 95% deste público em um ano, cerca de 3 milhões de crianças. Com a inclusão da vacina, o objetivo é prevenir e controlar a hepatite A gradativamente.
O ministério investiu R$ 111 milhões na compra de 5,6 milhões de doses neste ano. Para o início da vacinação, já foram distribuídas 1,2 milhão de doses para os estados e municípios. O restante será distribuído gradualmente entre os meses de agosto e setembro.
Este mês, a vacina contra a hepatite A já está disponível nas unidades de saúde de 11 estados – Acre, Rondônia, Alagoas, Ceará, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal, segundo o ministério.
No mês de agosto, a vacina chegará ao Amazonas, Amapá, Tocantins, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Pará, a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Santa Catarina, à Bahia e Paraíba. Já nos estados de Roraima, São Paulo e do Paraná, a imunização ocorrerá no mês de setembro.
Chioro disse que crianças que estiverem fora do público-alvo não serão vacinadas.
"A escolha da faixa etária é feita em cima de estudos técnicos exatamente por conta do período em que a criança terá capacidade de resposta imunológica pra se proteger contra a vacina. A partir de uma certa idade já é muito provável que a criança tenha entrado em contato com o vírus, então a recomendação do comitê técnico da Organização Mundial da Saúde [OMS] foi a introdução da vacina exatamente nesta faixa etária", disse Chioro.
A hepatite A é uma doença que atinge o fígado. De acordo com a OMS, a cada ano, ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos no mundo.
De acordo com o Ministério da Saúde, 151.436 casos da doença foram registrados no Brasil entre os anos de 1999 e 2013. No período entre 1999 e 2012, 761 pessoas morreram por causa da doença.

Fonte: Agência Brasil

Diretores da Fetape reforçam candidatura de Armando

Mais um apoio de peso foi confirmado na segunda-feira (28) às candidaturas de Armando Monteiro (PTB) ao governo de Pernambuco e de João Paulo (PT) ao Senado. Nove dos onze integrantes da diretoria da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape). Em encontro realizado no escritório político de Armando, no Recife, os dirigentes da Fetape entregaram uma pauta de propostas para fortalecer a agricultura, como forma de manifestar o apoio ao projeto da coligação Pernambuco Vai Mais Longe.
"Nos últimos oito anos, o governo do Estado ignorou a nossa pauta de reivindicações. Nem mesmo um grupo de trabalho foi criado. Apresentamos uma proposta para o desenvolvimento da agricultura em Pernambuco, que foi prontamente aceita por Armando", explicou Doriel Barros, presidente da Fetape.
Entre as 14 demandas apresentadas, a criação de uma Secretaria de Agricultura Familiar, a restruturação da bacia leiteira no Agreste e no Sertão e a implantação de uma política de recuperação da economia da Zona da Mata, baseada em parcerias com os movimentos sociais e com as entidades sindicais.
"A nossa base está empolgada. Armando já vinha falando em priorizar a agricultura familiar. Com a secretaria, teremos mais oportunidades para um contingente de mais de 2,5 milhões de agricultores diretamente envolvidos no setor", defendeu Barros, destacando que dois prefeitos ligados à Fetape já apoiam Armando: Genivaldo Delgado (PT), de Águas Belas, e Marivaldo Andrade (PT), de Jaqueira.
"O projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff, que nós defendemos, é o mesmo de Armando, que tem a seu lado companheiros com histórico no sindicalismo, Paulo Rubem (vice) e João Paulo. E o senador tem um compromisso com o desenvolvimento do Estado", finaliza Doriel Barros.

Fonte: Blog do Magno Martins