sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Governador eleito do DF começa a reaproximar-se de Dilma

O governador eleito do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), já deu os primeiros sinais de que pretende manter uma convivência harmônica com a presidente Dilma Rousseff porque vai precisar da ajuda dela para viabilizar obras em seu governo.
Rollemberg teve o cuidado de, no dia seguinte ao segundo turno, telefonar para a presidente reeleita a fim de parabenizá-la pela vitória.
Seguindo orientação do seu partido, ele apoiou o candidato Aécio Neves (PSDB), que saiu vitorioso no Distrito Federal.
“Coloquei-me à disposição (da presidente) e disse que, passadas as eleições, precisamos unir o Distrito Federal e o Brasil para enfrentarmos os enormes desafios que temos pela frente. E que ela pode contar com o governo do DF”, disse o governador eleito.
Além dele, também já fechou com Dilma o governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho, ao passo que o eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, defende uma posição de independência em relação ao governo federal.
Quem defende o confronto com o governo federal é o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, novo secretário geral do PSB. Ele afirma que o partido deve caminhar para onde as urnas lhe mandaram: a oposição.

Fonte: Blog do Jamildo

PSB pode estar arrependido de não ter apoiado Dilma, afirma Marília Arraes

Neta do ex-governador Miguel Arraes, falecido em 2005, a vereadora do Recife Marília Arraes (PSB) afirmou nesta quarta-feira (29), em entrevista à Rádio Jornal, que o PSB pode estar arrependido de ter sido contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). A petista foi reeleita, no último domingo (26), com 51,46%; contra o senador Aécio Neves (PSDB), que teve o apoio dos socialistas no segundo turno, e atingiu 48,36%.
“O PSB pode agora estar um pouco arrependido, porque é difícil ser oposição. Nós fomos oposição no último governo de Miguel Arraes. Só que nem todo mundo é Arraes para conseguir a firmeza de governar um estado do Nordeste, que é um estado pobre, que ainda está crescendo, assim na oposição”, afirmou a vereadora.
Para Marília Arraes, o PSB está avaliando agora como se aproximar do PT no plano nacional. Ela também admite que o PT pode aceitar reatar a aliança para ter uma posição mais favorável no Congresso após uma eleição extremamente acirrada.
“Acho que o PSB daqui pode até fazer o ensaio de se aproximar do PT, sim. Só que eu não sei se o povo vai aceitar. Porque o povo já se chocou muito nesse segundo turno com o apoio do PSB a Aécio. E marcou muito a história política de Pernambuco”, avaliou a vereadora.
O PSB deixou a base aliada de Dilma Rousseff em setembro de 2013 para lançar a candidatura presidencial do ex-governador Eduardo Campos, que faleceu em agosto no meio da campanha. Em junho deste ano, Marília Arraes rompeu com o PSB por desentendimentos com o partido e passou a apoiar Dilma, e não Campos, de quem é prima.
No segundo turno, apesar do apoio do PSB e da viúva Renata Campos a Aécio Neves, Dilma venceu em Pernambuco com mais de 70% dos votos. “Pernambuco deu um grande recado para o Brasil e um grande recado para quem ganhou o Governo do Estado”, alfinetou Marília.
FILIAÇÃO AO PT – Apesar de ter feito campanha para o PT nos últimos meses, Marília Arraes negou o desejo de mudar de sigla, mas não rejeitou a possibilidade de sair do PSB se continuar sem espaço dentro da legenda. Durante a disputa eleitoral, uma cadela recebeu o nome da vereadora no comitê socialista no Recife e pichações com xingamentos surgiram em muros da capital pernambucana.
“Não é de minha vontade sair do PSB. Até porque eu contribui muito mais para a construção do partido, desde minha juventude, dos meus 17 ou 18 anos. Contribui para a construção do partido junto com meu avô, Miguel Arraes, e, posteriormente, na minha própria militância política. E muito mais do que muitos que se dizem líderes agora do partido, que quatro, cinco ou oito anos atrás a gente não sabia nem onde era que estavam”, disse.
“Agora, se continuar a perseguição e a discriminação do partido que eu venho sofrendo, obviamente que eu vou precisar sair do partido. Mas não vai ser algo que eu vá fazer por minha livre e espontânea vontade”, esclareceu.

Fonte: Blog do Jamildo

Vídeo de Sarney votando em Aécio gera polêmica na internet

Cotado para assumir o Ministério da Cultura na segunda gestão da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador José Sarney (PMDB) pode não ter sido tão fiel a presidente na hora do voto. Mesmo com um adesivo colado sobre o paletó claro com o número da candidata, o aliado político digitou na urna os números 4 e 5, referentes ao senador mineiro Aécio Neves (PSDB), adversário da petista na corrida presidencial. Um vídeo da TV Amapá, retransmissora da Rede Globo no Estado, mostram o senador votando no tucano no último domingo (26).
Sarney vota no Amapá desde que transferiu o domicílio eleitoral do Maranhão para o Estado, onde se elegeu senador.
Este ano, Sarney não concorreu ao Senado depois de ocupar a cadeira no Congresso Nacional por três mandatos consecutivos. A primeira vez que ele se elegeu no estado foi em 1991.
Dilma abocanhou 61,45% do eleitorado do Amapá, o correspondente a 227.414 votos. O afilhado político de Sarney Waldez Góes foi eleito governador do Amapá após derrotar o atual chefe do Executivo estadual, Camilo Capiberibe (PSB) no segundo turno das eleições. Sarney é bastante estimado por Dilma e Lula.

Fonte: Blog do Jamildo

Em Fortaleza, Cid Gomes diz que PSB virou à direita ao apoiar Aécio

O governador do Ceará, Cid Gomes, acredita que o PSB terá que definir o que pretende fazer para o futuro agora que tomou o caminho da direita. “Foi uma opção decorrente de uma pressão dos Estados e da falta de Eduardo Campos e nós respeitamos”, disse. “Mas pensamos diferente. Até porque mudamos de rota desde que Fernando Henrique optou pelo caminho que o PSDB tomou. Tanto que saímos.”
Cid Gomes, que participou ontem da inauguração do RioMar Fortaleza, lembrou que Ciro Gomes foi o primeiro governador a apoiar o PSDB, e também o primeiro a sair por discordar da atitude de FHC, entrando no PSB de Arraes, de onde saiu depois por entender que o partido estava cada vez num caminho do qual ele e seu irmão discordam.
“O PSB fez uma opção pelo PSDB, o que quer dizer à direita. É melhor que o PMDB, mas nós achamos que um País como o Brasil não pode prescindir de um Estado forte e presente na construção do desenvolvimento. Não é isso que o PSDB pensa. Então se o PSB está junto com ele terá que optar por esse caminho também. Nós preferimos ficar no campo da esquerda com o PT”, disse o governador.

Fonte: Blog do Jamildo

Marina já prepara as malas para abandonar o PSB

A candidata derrotada à Presidência da República, Marina Silva, divulgou um vídeo nas redes sociais sobre o desempenho do PSB nas últimas eleições.
Ela disse que a presidente reeleita, Dilma Rousseff (PT), tem obrigação de colocar em prática “medidas que atacou em sua campanha” e relacionou uma série de propostas nas áreas de economia, combate à corrupção e reforma política, dentre outras.
Marina admite que vai continuar a luta pela criação da Rede Sustentabilidade porque o seu compromisso de permanecer no PSB cessou. Ou seja, só ficaria no partido se tivesse sido eleita presidente da República.
Enquanto isso, os seus aliados da Rede já trabalham o nome dela para disputar novamente a Presidência em 2018, como é o caso do ex-secretário estadual do Meio Ambiente, Sérgio Xavier, que disse o seguinte:
“É claro que quem teve 22 milhões de votos, tem respeitabilidade, ainda é muito jovem é uma potencial candidata”.

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Sensus explica seus erros; sócio do Veritá confirma 'pressão'

Principais derrotados pelo resultado que deu a Dilma Rousseff (PT) a reeleição contra o tucano Aécio Neves (PSDB), os responsáveis pelos institutos Sensus e Veritá justificam as diferenças apontando que seus estudos já mostravam uma tendência de queda do candidato do PSDB. Além disso, o sócio do Veritá, Leonard de Assis, ainda confirmou que o instituto fez uma pesquisa que apontava Dilma à frente, mas que ela não foi divulgada.
Leonard de Assis confirmou que houve pressão externa sobre a empresa para não revelar vantagem da presidente. Na véspera da eleição, ele revelou no Twitter que Dilma estaria à frente, ao contrário dos levantamentos anteriores. Ele ainda afirmava que seu sócio estaria "recebendo pressão" para divulgar resultado diferente.
"Não sei se ele resistiria", disse no Twitter.
Procurado pelo Olho Neles após o resultado, Leonard de Assis, em conversa gravada, confirmou o que disse no Twitter.
"Eu afirmo isso. Eu divulguei os 53 a 47 por causa disso. Estava começando a arranhar o nome da empresa. Eu pensei: vou divulgar isso aqui de antemão pra mostrar que os métodos que nós estamos usando estão corretos. Isso aqui é o que tem pra acontecer", afirmou, reforçando que foram feitas três pesquisas, mas a última, justo a que dava vantagem a Dilma, não foi divulgada no sábado, como previsto. A que foi divulgada no dia 21/10 mostrava Aécio com 53,2% e Dilma com 46,8%.
Questionado se o método utilizado nas três pesquisas foi o mesmo, ele afirmou que foi 'aprimorado'.
"Fomos ajustando os métodos, até chegar a um valor correto, a quantidade certa de entrevistas para cada método". Leonard afirmou que nem sempre os erros são por culpa dos institutos. "Se eu fizer uma coleta só por telefone, dependendo da lista de telefones que chegar em minhas mãos eu vou ter um resultado ou outro", explicou.
Sensus
O proprietário do instituto Sensus, Ricardo Guedes, destacou que a empresa teve bom desempenho no primeiro turno.
"Fomos o instituto que mais se aproximou dos resultados", avaliou. Ele discorda que houve erro no segundo turno.
"Nossos resultados indicaram empate técnico, Aécio 52,1%, Dilma 47,9, para margem de erro de 2,2%, com possibilidade tanto para Aécio neves como para Dilma", contou.
Ainda assim, os resultados oficiais do TSE ficaram fora da margem de erro. Dilma registrou 51,64% e Aécio, 48,36%. Guedes justifica:
"Logo após o início do 2º turno, houve forte transferência dos votos de Marina Silva para Aécio Neves, que foram se diluindo ao longo do 2º turno, indicando queda das intenções de voto de Aécio Neves", afirmou.
O diretor do Sensus nega que tenha recebido qualquer reclamação sobre o resultado.

Fonte: O Tempo

Dilma terá o apoio da maioria dos governadores eleitos este ano

Segundo contabilidade do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff (PT) deverá contar em seu segundo mandato com o apoio da maioria dos governadores eleitos este ano, entre os quais dois do PSB: Paulo Câmara (PE) e Ricardo Coutinho (PB).
Dos 27 que se elegeram, 14 estavam no projeto da reeleição.
Um deles foi o governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), cujo partido rompeu com Dilma em 2013 para disputar o Palácio do Planalto com Eduardo Campos, e depois com Marina Silva, e no segundo turno declarou apoio ao candidato Aécio Neves (PSDB).
Já se sabe que estarão na oposição os cinco governadores do PSDB, a saber: Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Simão Jatene (PA) e Reinaldo Azambuja (MS).

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio

Instituto de pesquisa Sensus deve explicações ao Brasil

O Sensus é o grande derrotado da eleição e deve explicações ao Brasil. O instituto chegou a apontar vitória de Aécio Neves com 17 pontos de vantagem e seu diretor garantiu que a reeleição de Dilma seria "algo impossível". Todas as pesquisas do Sensus foram contratadas pela revista IstoÉ
Ao contrário do que aconteceu no primeiro turno, os maiores institutos do país acertaram o resultado das eleições 2014. Pode-se dizer que o Datafolha cravou o resultado em sua última pesquisa, realizada no sábado. O instituto colocou a presidente com 52% dos votos, enquanto Aécio somou 48%. Na apuração final, Dilma obteve 51,64% e o tucano ficou com 48,36%.
O Ibope, por sua vez, acertou com a ajuda da margem de erro, que era de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Em seu último levantamento, o Instituto apontou a presidente com 53% dos votos válidos, enquanto Aécio somou 47% na pesquisa divulgada no sábado.
Considerando o limite da margem de erro, o MDA, contratado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) também não errou. Na pesquisa do instituto, Aécio teve 50,3% dos votos. Como a margem de erro era de 2,2 pontos percentuais, ela poderia ficar com 48,3%. Mais ou menos o que ele deve ficar. Foi por pouco.
Sensus
O Sensus é o grande derrotado da eleição e deve explicações ao Brasil. O instituto, que chegou a colocar Aécio Neves 17 pontos a frente de Dilma neste segundo turno e, há quatro dias, disse que o tucano venceria a eleição com 9 pontos de folga, apontou em sua última pesquisa vitória do tucano com cinco pontos de vantagem sobre Dilma: 52,7% a 47,9%. O resultado de Aécio acabou ficando mais de quatro pontos abaixo, e o de Dilma, três acima. O diretor do instituto, Ricardo Guedes, chegou a afirmar que a reeleição de Dilma era “algo impossível”. As pesquisas do Sensus foram todas contratadas pela revista IstoÉ.
Há dez dias, investidores ouvidos pelo jornal O Valor denunciaram que as pesquisas do Instituto Sensus – dando vitória a Aécio por larga margem – visariam favorecer manobras especulativas no mercado. “Alguém ganhou muito dinheiro com isso. Não faz sentido soltar pesquisa com mercado aberto e a pesquisa mostrar uma vantagem de votos desse tamanho”, disse a fonte do jornal.
Ainda durante o segundo turno, o jornalista Fernando Brito revelou, em seu blog, que a história do Sensus está recheada de acusações e fraudes e até o próprio PSDB chegou a representar judicialmente contra o instituto.
É importante que não se varra para debaixo do tapete o papel vergonhoso desempenhado pelo Sensus nas eleições de 2014 e que o instituto responda pela sucessão de erros. O eleitor, ou boa parte dele, pretende saber por que foi enganado.
Fonte: Pragmatismo

O Programa Bolsa Família e a dor de cotovelo da Sociedade Capitalista

O Programa Bolsa Família atualmente beneficia 56 milhões de pessoas no Brasil, representando aproximadamente 28% da população brasileira, é um programa consolidado e de referência mundial, nenhuma outra politica social de transferência de renda foi tão bem sucedida. A busca do Estado de suprir as necessidades sociais básicas da população realiza-se assim de forma avançada e contínua, causando uma ruptura de antigos sistemas de proteção social, voltando-se para a população pobre em idade ativa, com capacidade produtiva e com um olhar direto para as crianças.
Para receber o benefício, basta a família atender aos critérios de renda estipulados, que não podem ultrapassar o valor de R$154,00 per capita, a partir dai, com o cálculo do número de pessoas na família, cadastramento e do processo de avaliação feito pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, poderá ocorrer a liberação do benefício.
Atualmente o valor médio do benefício repassado ás famílias Brasileiras beneficiárias é de R$ 170,10 mensais, e que para permanecerem no programa devem cumprir com as condicionalidades, reforçando o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de Educação com todas as crianças e adolescentes de 6 a 17 anos frequentando a escola, na Saúde devendo haver o acompanhamento nutricional com verificação de vacinação, peso e altura e na Assistência Social a família deve manter o cadastro atualizado a cada dois anos.
Uma das principais críticas ao programa é a ideia de comodismo gerada nas famílias beneficiárias, o chamando efeito preguiça (a pessoa recebe os recursos do programa e não vai trabalhar) é desmistificado quando analisados os dados disponibilizados pela OIT – Organização Internacional do Trabalho – onde se constata que quase 70% dos beneficiários do Programa possuem renda vinda do trabalho, a diferença – vale ressaltar – está no tipo de trabalho realizado, muitas vezes precário, informal e consequentemente temporário. O trabalho é um dos principais vínculos entre o desenvolvimento econômico e o social, mas não é qualquer trabalho que garante o acesso a uma vida digna, e sim um trabalho decente que além de remuneração adequada, promova o acesso aos direitos, à proteção social e a igualdade de oportunidades.
Vemos nas redes sociais imagens e críticas ao programa absolutamente infundadas, parte dos usuários compartilham informações sem ao menos averiguá-la, nos fazendo perceber que o “problema” da educação no país, não abrange somente as famílias mais pobres, os negros e os nordestinos, como também analfabetos funcionais de nível universitário. O programa trabalha também com a inclusão produtiva, que ao lado da garantia de renda e do acesso a serviços públicos, propicia a população beneficiária do Programa Bolsa Família oportunidades de ocupação e renda, com destaque para o PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – que oferece cursos de formação inicial e continuada para a população de baixa renda, por meio dos Institutos Federais e escolas do Sistema S.
O crescimento das politicas sociais e a garantia de direitos são evidentes, porém há muito ainda a se fazer, já que historicamente sabemos da privação de oportunidades acometidas a uma enorme quantidade de brasileiros. Ai sim, acreditar que ao longo do tempo, com a redução das desigualdades sociais e do número de pobres, possamos repensar o Programa Bolsa Família como um programa assistencial convencional, mas até lá é preciso fazer-se entender os princípios básicos do programa, que acima de tudo age contra a pobreza e possibilita o acesso da população vulnerável aos seus direitos básicos.
É evidente que ninguém fica rico recebendo o Bolsa Família, então por que para muitos é tão inconcebível ver um pobre tendo o mesmo poder de compra? Isso meu povo, é distribuição de renda, isso é igualdade social.

Fonte: Plantão Brasil

Tenente do Exército ameaça Dilma de morte

Logo após a confirmação da reeleição de Dilma Rousseff (PT) – com 51,64% dos votos válidos, contra 48,36% de Aécio Neves -, na noite deste domingo (26), começaram a surgir nas redes sociais milhares de postagens de eleitores insatisfeitos com o resultado da maior eleição da história democrática do Brasil. Em boa parte delas, o preconceito contra nordestinos foi disseminado.
Em outras publicações, crimes de ódio como xenofobia, homofobia e racismo foram cometidos. Houve também ameças a eleitores do PT e até quem prometesse atentar contra a vida da presidenta reeleita. Foi o caso do militar Renato Pascoal Fernandes (foto), tenente do exército e morador de Belo Horizonte (MG), que usou o Facebook para dizer que pretende assassinar Dilma a tiros, exibindo uma munição de fuzil e usando o fardamento da corporação onde trabalha.
“Dilma… essa é pra vc [sic]… Eu estou pronto! Só esperando o toque da corneta“, postou Renato como legenda, poucos minutos após a apuração ter definido o triunfo da candidata governista.
A mensagem começou a viralizar, recebendo dezenas de curtidas e comentários, além de mais de uma centena de compartilhamentos. Na tarde desta segunda (27), quando o link começou a circular mais rapidamente e surgiram as primeiras denúncias às autoridades, o tenente apagou a imagem.
Procurado pela equipe do Portal A8, o militar tentou se defender, alegando que “seu face [sic] tava [sic] aberto no trabalho”, e que já teria registrado um boletim de ocorrência interno para apurar a suposta “invasão” de seu perfil. Renato negou que fosse militar, e que a imagem retrataria uma “fantasia” e que segura apenas um chaveiro em forma de munição de fuzil. Porém – ah, porém… – uma rápida pesquisa nos álbuns públicos do Facebook do acusado confirma que ele mentiu à reportagem: Renato Paschoal Fernandes é militar e costuma publicar imagens de apoio a corporações policiais e de treinamentos que fez.

Fonte: Plantão Brasil

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

PSB de Pernambuco sofre surra histórica da Dilma. E agora?

Por Hugo Cortez.
O PSB de PE só tem uma opção honrada quanto a quem apoiar neste segundo turno: Dilma.
Afinal, Eduardo só fez o que fez graças aos governos Lula e Dilma. E seu avô Miguel Arraes sempre defendeu a unidade das forças de esquerda, democráticas e populares. Uma opção por Aécio, que teve apenas 5,9% dos votos do estado no primeiro turno, soará como torpe traição ao espírito progressista do povo pernambucano e custará politicamente caríssimo no futuro.
O PSB pernambucano beneficiou-se amplamente do clima econômico e político favorável que foi criado pelos governos Lula e Dilma no país, em especial no Nordeste, para derrotar em 2006 e 2010 as forças conservadoras locais. Em 2010, sua vitória foi esmagadora, com Eduardo obtendo mais de 80% dos votos válidos.
É no mínimo inusitado, episódio único na política estadual, ver agora o vencido, exangue, prostrado em terra, contaminar, dominar e cooptar o vencedor levando-o a trair as forças que o levaram à vitória!
É verdadeiro non sense ver Paulo Câmara, Fernando Bezerra Coelho, Renata Campos, Tadeu Alencar e cia., saídos de mais uma campanha vitoriosa, arriarem bandeiras históricas do seu partido, esquecerem o legado dos seus antigos líderes – como Pelópidas, Fernando Lyra e Miguel Arraes – e capitularem ideologicamente ante os seus antes adversários renhidos Democratas, PSDB, PPS e, inclusive, Jarbas Vasconcelos!
O PSB pernambucano, caso opte por Aécio, estará traindo as expectativas do seu eleitor do primeiro turno, jogando fora toda sua credibilidade e prestígio político-moral, demonstrando  rarefação ideológica, distanciamento da tradição partidária, um apego leviano e oportunista a vantagens momentâneas, e se credenciando para receber, no tempo devido (que pode já começar neste segundo turno!), o troco cruel do povo pernambucano! O tempo passa mais rápido do que a ingratidão leviana pode conceber.
Hugo Cortez é sociólogo, militante do PCdoB, e um cidadão que une o conhecimento do jazz ao amor pelo Sport Club do Recife.

Fonte: Viomundo

Dilma terá novo mandato com maioria no Congresso, mas com pressão maior de aliados

A presidente Dilma Rousseff reúne condições de iniciar o novo mandato, a partir de 1º de janeiro de 2015, com apoio de maioria do Congresso. Mas tendo em vista que o PT, seu partido, elegeu menos congressistas esse ano, Dilma terá de melhorar o diálogo com os partidos da base e as legendas com algum potencial de fechar uma aliança programática. É o caso do PTB e do PSB, que lançou Marina Silva à Presidência e até apoiou Aécio Neves (PSDB), derrotado no segundo turno.
Reeleita neste domingo para um segundo mandato, Dilma Rousseff (PT) tem vantagem numérica garantida no Congresso. A esmagadora maioria, entretanto, não revela que a presidente terá mais trabalho para lidar com as demandas de aliados nada satisfeitos com sua forma dialogar, reclamação remanescente do primeiro mandato. Se os partidos da coligação que apoia a presidente elegeram 304 deputados, garantindo 59,25% das cadeiras na Câmara, esse grupo pode receber reforços até entre legendas que apoiaram Aécio Neves (PSDB).
Isso porque dois partidos que apoiaram o tucano - PTB e PSB - não descartam entendimento com o Planalto ao longo do segundo mandato. Ambos admitem que o apoio ao PSDB cria arestas numa eventual negociação, mas nada que não possa ser superado. O PSB condiciona esse diálogo a questões programáticas em comum na pauta do governo neste segundo governo. No PTB, embora haja divisão quanto à tese de adesão, a bancada na Câmara é entusiasta e não deverá erguer grandes barreiras para abrir diálogo com a presidente. Juntos, os dois partidos têm 59 deputados eleitos.
Como o PT viu sua bancada encolher nessas eleições, passando dos atuais 88 deputados para 70 eleitos para a próxima legislatura, aumentará a dependência do governo em relação aos aliados. Por isso mesmo, o partido terá de gastar mais energia nesse diálogo. E o encolhimento do PMDB, que passou dos atuais 71 deputados para 66 – podendo enfraquecer o poder de fogo do aliado –, corrobora a necessidade de ampliar o diálogo com um número maior de legendas. Mesmo entre os partidos coligados, existe um sentimento de que a relação deverá ser revista. Caso contrário, a promessa é que Dilma terá de enfrentar rebeldias cada vez mais evidentes e frequentes.
O PMDB reconhece nos bastidores que colocará a relação noutros termos no segundo mandato. O primeiro problema já tem data marcada. O partido indicará o atual líder da bancada, Eduardo Cunha (RJ), para a presidência da Casa, em substituição ao atual presidente, Henrique Eduardo Alves (RN), derrotado na disputa potiguar. Acontece que o PT tem planos nesse sentido. Internamente, Marco Maia (RS) e o ex-líder do governo na Casa Arlindo Chignalia disputam como pré-candidatos para o posto. Ambos já presidiram a Câmara – Maia nos anos de 2011 e 2012 e Chinaglia nos anos 2007 e 2009. A presidência da Câmara é de importância estratégica, já que é o presidente quem define a pauta de votações.
Oposição
Pelo menos seis partidos já definiram que serão oposição ao governo Dilma e, juntos, reúnem 109 deputados, o que corresponde a 21,24% das cadeiras. PSDB, DEM, SDD, PPS e PMN já se colocam publicamente contra o PT. Apesar de atuar em esfera diferente dos demais, o PSOL, com seus cinco deputados, entra na conta. Esses mesmos partidos têm hoje 106 parlamentares na Câmara. Ou seja, a vida da oposição não deverá ser muito diferente da atual. Mais uma vez terá de apostar nas dissidências da base para fazer alguma frente ao poderio que Dilma deverá ter na Casa.
Além desses partidos, outros 11 nanicos abrigam 41 deputados que podem atuar de forma mais imprevisível, sem alinhamento automático para nenhum dos lados. Alguns deles, inclusive, poderiam cair no colo da base de Dilma por meio de associação em blocos. Nos bastidores, o PROS discute com PHS, PTC e outros partidos desse grupo a formação de um bloco de atuação conjunta.
Como deverão se posicionar os partidos na Câmara:
Ficam com Dilma:
PT (70), PMDB (66), PR (34), PRB (21), PROS (11), PDT (19), PCdoB (10), PP (36), PSD (37) - total de 304 deputados
Não descartam entendimento com Dilma:
PSB (34), PTB (25) - total de 59 deputados
Viés de independência ou criação de bloco:
PSC (12), PV (8), PEN (2), PTN (4), PTC (2), PT do B (1), PSL (1), PRTB (1), PRP (3), PHS (5), PSDC (2) - total de 41 deputados
Oposição:
PSDB (54), PMN (3), SDD (15), DEM (22), PPS (10), PSOL (5) - total de 109 deputados.

Fonte: Jornal GGN

PT e aliados movem 7 processos contra revista Veja por calúnia

O PT e os partidos que fizeram parte da Coligação Com a Força do Povo, que reelegeu Dilma Rousseff presidente no domingo (26), encaminham sete ações na Justiça contra a revista Veja. A publicação cravou, sem provas e a dois dias do segundo turno, que tanto Dilma quanto Lula "sabiam de tudo" no caso da Petrobras, investigado na Operação Lava Jato.
Um dos pedidos foi encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral. A Corte chegou a condenar Veja a publicar direito de resposta à Dilma e considerou a "reportagem" um peça eleitoral em favor do adversário Aécio Neves (PSDB), determinando a suspensão de sua publicidade. Foi necessário que o TSE emitisse um novo despacho após a condenação, ameaçando multa de R$ 500 mil por hora, para que o portal da revista cumprisse a decisão judicial nos termos apresentados pelo ministro Admar Gonzaga [foto acima].
"Ao TSE, será encaminhado pedido de direito de resposta, inclusive na revista Veja Online, por se tratar de reportagem mentirosa, caluniosa e difamatória. Encaminha-se, ainda, uma representação para impedir qualquer publicidade desta edição da revista em rádio, TV e outdoor por configurar propaganda eleitoral negativa", informou o PT.
Ao Ministério Público Federal, um pedido de instauração de procedimento de investigação para apurar os abusos cometidos pela revista com a intenção de prejudicar a candidatura de Dilma e influenciar o resultado das eleições presidenciais de 2014 também foi encaminhado.
Na esfera penal, será encaminhada uma representação criminal para a apuração de crime de difamação praticado pelo jornalista Robson Bonin – que assina a matéria que diz que Lula e Dilma sabiam do esquema de recebimento de propinas denunciado na Operação Lava Jato da Polícia Federal, baseada em denúncias não comprovadas do doleiro Alberto Youssef – contra o PT.
Também serão encaminhados dois pedidos de providências à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal para que se apure uma possível quebra de sigilo da delação premiada de Alberto Youssef pela revista Veja, bem como pedido para que o PT possa ter acesso ao depoimento. Na área cível, será encaminhada uma proposição de ação indenizatória pelo PT contra a revista Veja.
No último programa eleitoral que foi ao ar antes da eleição, Dilma se declarou "uma defensora intransigente da liberdade de imprensa", mas afirmou que "a consciência livre da nação não pode aceitar que mais uma vez se divulguem falsas denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro do Brasil. Os brasileiros darão sua resposta à Veja e a seus cúmplices nas urnas, e eu darei minha resposta na Justiça”.
*Com informações do Muda Mais

Fonte: Jornal GGN

domingo, 26 de outubro de 2014

Minas Gerais sela derrota de Aécio Neves

Analistas apontam que Aécio Neves perdeu definitivamente a eleição para a Presidência da República em Minas Gerais, Estado onde o ex-governador mineiro teve 48,6% dos votos, contra 51,3% da presidente reeleita Dilma Rousseff.
Às 20h47 deste domingo (26), com 98,92% das urnas apuradas no país, Dilma já havia conquistado a reeleição com 51,54% dos votos dos brasileiros, contra 48,46 do adversário.
Com 15,2 milhões de votantes, 10,67% do total dos 142,8 milhões dos votantes do país, Minas Gerais é o segundo maior colégio eleitoral brasileiro.
A capital, Belo Horizonte, onde Aécio Neves e Dilma Rousseff nasceram, tem 12,53% dos eleitores mineiros, um total de 1,9 milhão de pessoas. No primeiro turno, a candidata do PT também teve mais votos em Minas Gerais: 43,48%, contra 39,75% de Aécio Neves.
Ao participar do Band Eleições na noite deste domingo (26), o ex-ministro Alexandre Padilha ironizou a derrota de Aécio no Estado onde o tucano foi governador por dois mandatos - com aprovação superior a 90% ao deixasr o cargo.
“O povo pensou: porque eu vou elegê-lo presidente se o povo do Estado não vota nele?”, disse Padilha.

Fonte: Band

Nordeste na disputa: Dilma vence em todos os estados e leva 71,5% dos votos

Se nacionalmente a disputa entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB) foi acirradíssima, no Nordeste a petista teve ampla vantagem. Na região, a presidente teve 20,1 milhões de votos, o equivalente a 71,5% do total de eleitores que foram às urnas neste domingo (26). O candidato tucano amealhou 8 milhões de votos, cerca de 28,5% da preferência do eleitorado. O peso da região fica claro quando se lembra que a presidente foi reeleita com uma diferença de 3,4 milhões de votos em relação ao oponente.
No segundo turno, Dilma venceu nos nove estados nordestinos. Em todo o Brasil, o estado onde a petista teve a maior vitória foi o Maranhão, onde teve 78,76%. Lá, Dilma teve 2,4 milhões de votos. Aécio, 667 mil eleitores.
Se o Nordeste já havia tido destaque no início da eleição em função da candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que faleceu em trágico acidente no dia 13 de agosto, a região ficou no centro da disputa política deste segundo turno. Dada a maior penetração do PT na região, o Nordeste passou a ser estratégico para compensar a liderança do PSDB no Sudeste, região que concentra os maiores colégios eleitorais do País.
No primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff abriu uma vantagem de 12,2 milhões de votos na região. Em todo o País, ela teve apenas 8,3 milhões de votos a mais que Aécio Neves; ressaltando a importância dos nordestinos para o resultado da disputa eleitoral.
No dia 5, Dilma já havia vencido em oito dos nove estados nordestinos; perdeu apenas em Pernambuco, onde a comoção causada pela morte de Campos favoreceu a ex-senadora Marina Silva (PSB). No Estado, Marina teve 48,05% dos votos; Dilma ficou com 44,22% e Aécio amargou 5,92%.
A votação de Pernambuco foi a pior de Aécio em todo o País. Além de Pernambuco, o tucano ficou em terceiro lugar em quatro estados: Alagoas, Bahia, Maranhão e Piauí. Neste último, Dilma teve sua melhor vitória dentre todos os Estados do Brasil, atingindo 70,61% dos votos.
O apoio a Dilma no Nordeste é inflado pelos avanços que a região conquistou durante a gestão do PT no Palácio do Planalto. Entre 2001 e 2012, mais de 20 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
Boa parte desse fenômeno se deve ao aumento da renda dos nordestinos. Entre 2002, último ano da gestão Fernando Henrique Cardoso (PSDB), e 2013, o número de pessoas com emprego formal na região saltou de 4,8 para 8,9 milhões. Outras 7 milhões de pessoas são beneficiadas pelo Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do governo federal.

O clima de acirramento político na região aumentou depois que várias mensagens preconceituosas contra o voto dos nordestinos passou a ser compartilhada nas redes sociais devido à liderança petista na localidade. O PSDB passou a contra-argumentar dizendo que os perfis seriam falsos, criados para contaminar a campanha eleitoral.
Aécio Neves ainda virou alvo depois que Fernando Henrique deu uma declaração que passou a ser usada pelo PT como uma crítica tucana ao Nordeste. “O PT está fincado nos menos informados, que coincide de serem os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados”, disse o ex-presidente em uma entrevista.
Para compensar a desvantagem no Nordeste, Aécio lançou um programa de propostas prioritárias, voltadas especificamente para a região, chamado de “Nordeste Forte”. No programa, estavam a conclusão de obras estruturadoras como a Transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina e a elevação da renda per capita mínima de US$ 1,25 por dia na região ao final do mandato.
PALANQUES – A falta de palanques fortes no Nordeste também prejudicou a campanha de Aécio Neves. Dentre os atuais governadores, apenas três o apoiaram no segundo turno: João Lyra Neto (PSB-PE), Zé Filho (PMDB-PI) e Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL). Dentre os eleitos, o único aliado era o pernambucano Paulo Câmara (PSB).
Aécio perdeu força em estados estratégicos. Em Alagoas, o único governado por um tucano na região, o candidato do governador Teo Vilela, Julio Cezar (PSDB), teve menos de 8% dos votos. Na Bahia, quarto colégio eleitoral do País, o aliado Paulo Souto (DEM) chegou a liderar as pesquisas, mas foi derrotado no primeiro turno por Rui Costa (PT).
No Ceará, outro estado importante, o PSDB apoiou o senador Eunício Oliveira (PMDB) que, apesar de ter conseguido eleger Tasso Jereissati senador, evitou aderir à campanha de Aécio. Em Pernambuco, o apoio de Paulo Câmara e do grupo político de Eduardo Campos só veio no segundo turno, após a derrota de Marina Silva.

Fonte: Blog do Jamildo

“Família Campos não nos representa”, diz militância pró-Dilma, no Recife

No Recife, neste domingo (26), a militância pró-Dilma teceu críticas contra os familiares do ex-governador Eduardo Campos (PSB) durante a festa da vitória no Marco Zero. No primeiro turno, a viúva e os filhos do ex-governador de Pernambuco deram impulso essencial para eleição do novo governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que venceu com 68,08% dos votos. No plano presidencial, no entanto, a vitória de Aécio Neves não se consolidou no Estado.
“Recife não é o quintal da família Campos”, disparou o deputado estadual eleito Edilson Silva (PSOL). “Pernambuco não se curva para um bando de tecnocratas”, acrescentou, numa crítica ao governador eleito, que veio dos quadros da gestão socialista.
Neta de Arraes, a vereadora Marília Arraes (PSB) – que adotou uma postura independente à do partido e apoiou Dilma Rousseff, apesar de o PSB em Pernambuco optar pelo apoio a Aécio Neves (PSB) – saiu em defesa da memória do avô durante a fala política no Marco Zero.
Tida como defensora das bandeiras história do PSB pernambucano, Marília disse que “quem tanta vincular a imagem de Arraes ao lado de lá [no caso a Aécio Neves] desrespeita a nossa história”, afirmou a vereadora. “Arraes está presente em cada um e não deixa Pernambuco virar a direita”.
Em Pernambuco, Dilma ganhou com 3.438.165 votos, o equivalente a 70,20%. Aécio Neves teve 29,80% dos votos.

Fonte: Blog do Jamildo

Pernambuco nunca esteve tão forte na disputa presidencial

Depois de perder no primeiro turno em Pernambuco para a candidata Marina Silva (PSB), Dilma Rousseff (PT) obteve no segundo turno 70,20% dos votos válidos. Isso significa que 3,3 milhões de eleitores votaram na petista. Dos meros 6%, Aécio Neves (PDSB) saltou para 29,80% e recebeu 1.415.424 votos. O percentual é inferior às consultas internas feitas pelos partidos no Estado. Até o momento já foram apuradas 97% das urnas.
Pernambuco ganhou tratamento prioritário na disputa entre Dilma e Aécio porque, no primeiro turno, foi o único estado do Nordeste em que o PT não venceu. Na primeira etapa da corrida presidencial, a ex-senadora Marina Silva (PSB) teve 48,05% dos votos no Estado, contra R$ 44,22% de Dilma e 5,92% de Aécio. Essa foi a pior votação do tucano dentre todos os Estados do País.
A disputa em Pernambuco foi polarizada entre o PT e o PSB desde o início, por causa da candidatura presidencial do ex-governador Eduardo Campos. O socialista faleceu em agosto, em um trágico acidente aéreo na cidade de Santos, no litoral de São Paulo.
Com a derrota de Marina no primeiro turno, candidata que sucedeu Eduardo, o PSB e a família de Campos aderiram à candidatura de Aécio Neves e trabalharam para impor nova derrota ao PT, depois de o partido perder a eleição para o Senado com o ex-prefeito João Paulo e não conseguir eleger nenhum deputado federal no Estado.
O governador eleito Paulo Câmara (PSB) assumiu pessoalmente a coordenação da campanha de Aécio em Pernambuco na segunda fase da disputa. O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), garantiu o apoio na capital.
Com o aval da viúva de Eduardo, Renata Campos, foi a ala pernambucana do PSB que garantiu o apoio do partido a Aécio no segundo turno. Em gratidão ao apoio do PSB, Aécio realizou o seu primeiro comício do segundo turno no Recife, ao lado de Câmara, Geraldo e da família Campos. Renata chegou a gravar depoimento exibido na última semana do guia eleitoral de Aécio.
Desatrelada da campanha para governador de Armando Monteiro Neto (PTB), a campanha de Dilma também cresceu no Estado, com o engajamento de uma militância temerosa da vitória tucana após 12 anos de gestão do PT no governo federal.
Dilma veio ao Estado na reta final, a cinco dias da votação, acompanhada de Lula, para uma grande caminhada pelo Centro da capital pernambucana, que buscava demonstrar a força que o PT ainda tinha no Recife. Os petistas também passaram por Petrolina, no Sertão, e por Goiana, na Mata Norte, para cobrar a paternidade da instalação da fábrica da Fiat.
No primeiro turno, Dilma venceu na maior parte das cidades do Sertão e do Agreste, onde as ações implementadas pelo governo federal têm um peso maior. Marina liderou a votação na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata. Por isso, a visita privilegiou as regiões onde ela demonstrou mais fraqueza.
Antigos aliados e amigos pessoais, Lula e Eduardo Campos disputaram o papel de principal padrinho político do Estado nessas eleições. No primeiro turno, o ex-governador levou a melhor com a vitória de Paulo Câmara para governador e com a votação expressiva de Marina.

Fonte: Blog do Jamildo

Dilma ganha no Recife com quase 60% dos votos

Um dos únicos Estados onde Dilma Rousseff (PT) disputaria o segundo turno com Marina Silva  – e não com Aécio Neves -, Pernambuco não seguiu a lógica de apoio para eleger o presidente do Brasil. Marina apoiou o tucano, mas a maioria dos pernambucanos que no primeiro turno votou na ex-ministra do Meio Ambiente, não. Dilma Rousseff recebeu mais de 70% dos votos no Estado. No Recife, o percentual foi de quase 60%.
Com mais de 95% das urnas apuradas, a candidata petista recebeu 508 mil votos no Estado, o que representa 59,17%. Já Aécio foi o candidato de 350.579 pernambucanos, o que representa 40,83%.
COM RENILDO – Em Olinda, Dilma venceu com 82.500 votos a mais que Aécio. A petista recebeu 161.197 votos dos olindenses, ante 78.704 votos no tucano.  Olinda possui 827 seções e 311.646 eleitores. Desses, 52.704 não compareceram às urnas, o que representou uma abstenção de 16,91%.
Apesar de não ter participado diretamente da campanha política, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PC do B) esteve presente no ato político organizado por Dilma e Lula no Recife, na última terça-feira (21).
A ex-prefeita de Olinda Luciana Santos (PC do B) também empenhou-se na reeleição de Dilma.

Fonte: Blog do Jamildo

Dilma se diz 'disposta ao diálogo' e afirma que país não está dividido

Petista fez pronunciamento de 26 minutos após ser reeleita para a Presidência.
Em seu primeiro pronunciamento após ser confirmada como presidente reeleita do Brasil, Dilma Rousseff (PT) afirmou neste domingo (26) não acreditar que a acirrada disputa eleitoral, decidida por uma diferença de cerca de 3,4 milhões de votos, tenha “dividido” o país. A petista ressaltou ao longo dos 26 minutos de discurso que está "disposta ao diálogo" e que quer ser uma presidente "melhor" em seu segundo mandato.
“Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor”, declarou Dilma no pronunciamento realizado em um hotel de Brasília pouco mais de uma hora após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar que ela estava matematicamente eleita.
Dilma venceu Aécio Neves (PSDB) na disputa em segundo turno e foi reeleita para um novo mandato como presidente da República (2015-2018). O resultado foi confirmado pelo sistema de apuração do TSE às 20h27min53, quando 98% das urnas estavam apuradas e não havia mais possibilidade matemática de virada.
Até a última atualização desta reportagem, com 99,98% das urnas apuradas, a petista tinha 54.493.372 votos (51,64%) e o tucano, 51.034.114 votos (48,36%).
Ao final de uma campanha eleitoral marcada por ataques mútuos entre Dilma e Aécio, a presidente reeleita disse que quer governar “da forma mais pacífica e democrática”. Ela destacou que está disposta a abrir um grande espaço de diálogo com todos os setores da sociedade para acelerar a busca para os principais problemas do país.
"Minhas primeiras palavras são, portanto, de chamamento e união. Democracia madura e união não significam necessariamente unidade de ideias nem ação monolítica conjunta, mas, em primeiro lugar, disposição para o diálogo. Esta presidente aqui está disposta ao diálogo", complementou.
Dilma afirmou que pretende efetivar grandes projetos e que a prioridade será a reforma política. “Entre as reformas, a primeira e mais importante é a reforma política. Quero discutir esse tema profundamente com o Congresso e a população ”, disse.
Em meio a investigações de um suposto esquema de propina na Petrobras que teria sido utilizado para abastecer o caixa do PT, a presidente reeleita disse que vai combater a corrupção.
“Terei o compromisso rigoroso com o combate à corrupção, propondo mudanças na legislação atual para acabar com a impunidade”, disse.
Dilma encerrou o discurso dizendo que “não fugirá da luta”. “Vamos dar as mãos e avançar nessa caminha que vai nos ajudar a construir o presente e o futuro. Brasil, mais uma vez essa filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro”, disse, sendo aplaudida pela militância.
Após a fala, o público presente ao evento cantou um trecho do hino nacional. A presidente acompanhou e, em seguida, passou a abraçar os aliados que estavam no palco, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do PT, Rui Falcão.

Fonte: G1

Dilma Rousseff vence Aécio Neves nas urnas e é reeleita presidente do Brasil por mais quatro anos

A candidata Dilma Rousseff (PT) derrotou o senador Aécio Neves (PSDB) nas urnas no segundo turno das Eleições 2014 deste domingo (26) e foi reeleita para a Presidência da República para governar o Brasil por mais quatro anos, entre 2015 e 2018.
Com 99,02% das urnas apuradas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a candidata alcançou 51,56% dos votos válidos até o momento, possui 53,9 milhões de votos e, matematicamente, não pode mais ser ultrapassada por Aécio Neves, que chegou aos 48,44% dos votos válidos e tem 50,6 milhões de votos.
Na sétima eleição do País após a redemocratização, os votos brancos somam 1,71% do total (1,9 milhão), e os nulos são 4,64% (5,1 milhões) neste momento. A abstenção no segundo turno das eleições gira em torno dos 21,07% (29,8 milhões). O Brasil tem 142,8 milhões de eleitores.
Em 2010, Dilma Rousseff (PT) venceu José Serra (PSDB) nas urnas no segundo turno com 55,7 milhões de votos, contra 43,7 milhões de votos do tucano. Primeira mulher a ser eleita em 2010 e reeleita em 2014, Dilma será a 41ª presidente da história do Brasil.
A candidata Dilma Rousseff (PT) derrotou o senador Aécio Neves (PSDB) nas urnas no segundo turno das Eleições 2014 deste domingo (26) e foi reeleita para a Presidência da República para governar o Brasil por mais quatro anos, entre 2015 e 2018.
Com 99,02% das urnas apuradas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a candidata alcançou 51,56% dos votos válidos até o momento, possui 53,9 milhões de votos e, matematicamente, não pode mais ser ultrapassada por Aécio Neves, que chegou aos 48,44% dos votos válidos e tem 50,6 milhões de votos.
Na sétima eleição do País após a redemocratização, os votos brancos somam 1,71% do total (1,9 milhão), e os nulos são 4,64% (5,1 milhões) neste momento. A abstenção no segundo turno das eleições gira em torno dos 21,07% (29,8 milhões). O Brasil tem 142,8 milhões de eleitores.
Em 2010, Dilma Rousseff (PT) venceu José Serra (PSDB) nas urnas no segundo turno com 55,7 milhões de votos, contra 43,7 milhões de votos do tucano. Primeira mulher a ser eleita em 2010 e reeleita em 2014, Dilma será a 41ª presidente da história do Brasil.
Campanha eleitoral
No primeiro turno das Eleições 2014, Dilma enfrentou outros dez adversários na corrida ao Planalto — com especial destaque para o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), então vivo; Marina Silva (PSB), que substituiu o pernambucano; e seu rival até o fim da votação, Aécio Neves (PSDB).
No início da campanha, as pesquisas eleitorais indicavam que Aécio Neves seria seu principal adversário até a reeleição. No entanto, Eduardo Campos se apresentava como a terceira via e também recebia expressiva manifestação de voto.
Com a morte de Campos, porém, Marina Silva assumiu a cabeça da chapa e o cenário eleitoral mudou. Ela ultrapassou Aécio nas pesquisas e assumiu o segundo lugar – atrás exatamente de Dilma. No primeiro turno, porém, Aécio se destacou nos últimos debates eleitorais e Marina sucumbiu aos ataques que recebeu dos adversários via imprensa. O tucano superou Marina e foi ao segundo turno com Dilma.
A campanha esquentou nos primeiros dias do segundo turno, com trocas de acusações entre os candidatos e poucas propostas apresentadas. O clima ficou mais ameno a uma semana do pleito, no debate da TV Record, quando Dilma e Aécio evitaram polêmicas e discutiram ideias.
Na véspera do pleito, as últimas pesquisas eleitorais de institutos como o Datafolha e MDA Pesquisa apontavam empate técnico de Dilma sobre Aécio. Já o Ibope e o Vox Populi indicavam Dilma na frente de Aécio. As urnas confirmaram essa tendência neste domingo, e a presidente ficará no Planalto mais quatro anos, até 2018.
Fonte: R7