O jornal “O Estado
de S. Paulo” contestou a versão do PSB sobre a errata divulgada para negar o
apoio ao casamento gay. Em editorial, publicação comandada por Francisco
Mesquita Neto, afirma que, se for verdade, Marina Silva pecou por omissão e por
submissão.
“Repita-se:
é improvável que Marina tenha "assinado sem ler" o capítulo mais delicado
de suas diretrizes de governo, não só porque está farta de conhecer
as controvérsias não raro inflamadas que as citadas questões suscitam,
sobretudo entre leigos e crentes como ela, mas também porque, em 2010,
candidata pela primeira vez ao Planalto, a evangélica invocou uma
"cláusula de consciência" para não se manifestar sobre as
demandas dos ativistas no campo dos costumes”, diz o editorial.
Segundo
o jornal, o ponto é que teriam bastado "quatro tuítes do pastor Malafaia
para que a candidata (…) desmentisse o seu próprio programa", como
protestou o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da causa LGBT no
Congresso.
Para
o Estadão, caso revela um traço inquietante de Marina: o amadorismo. “Não é
cedo para reafirmar o ceticismo sobre a capacidade da ex-ministra de
administrar um País que, no dizer de Aécio Neves dias antes do episódio, “não é
para amadores”.
Fonte: Brasil 247
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