A equipe econômica
que dá as diretrizes do programa de governo da candidata do PSB, Marina Silva,
não se entende. O papel da Petrobras na exploração do pré-sal, a mudança dos
direitos trabalhistas, a meta inflacionária dividem os integrantes da equipe marinista,
o que já gerou polêmica e colocou a candidata em situações adversas.
Quanto ao pré-sal,
o coordenador de programa de governo, Bazileu Margarido diz que o atual papel
da estatal será mantido. Já Eduardo Giannetti, da equipe econômica, diz que a
situação da Petrobras é de "incerteza". Ele defende que a empresa
seja "recolocada na sua seriedade, na sua competência, com quadros
técnicos qualificados". O coordenador da campanha de Marina, Walter
Feldman, diz que o peso excessivo não faria bem à Petrobras, sinalizando para
uma mudança no marco regulatório do pré-sal, o que significa atrasar a
exploração das reservas.
Já sobre as leis
trabalhistas, a impressão de que Marina poderá alterar a legislação surgiu do próprio
programa de governo dela que fala em "modernizar as relações entre
empresas e empregados". Ela, no entanto, disse que não irá mudar. Em
relação à inflação, Marina disse que a meta da inflação deve ficar em 4,5% ao
ano. Alexandre Rands, que era conselheiro de Eduardo Campos, havia sugerido
aumentar a meta.
Fonte: Brasil247
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