Sob a
presidência de Carlos Siqueira, o PSB reunirá amanhã desta terça-feira (4), em Brasília, seus
deputados e senadores eleitos, além de sua executiva nacional, para tentar
“ajustar o discurso” em relação ao segundo governo da presidente Dilma
Rousseff.
De depender do
novo presidente, o PSB fará uma “oposição de esquerda” à presidente reeleita.
Segundo ele, “os
eleitores nos colocaram na oposição e assim vamos nos manter”.
Esta,
entretanto, não é a posição unânime do partido. A ala comandada pelo governador
reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho, já decidiu apoiar o governo, ao passo
que outra comandada pelo governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, deseja
manter o partido numa “posição de independência”.
Em relação a
2010, o PSB caiu de seis para três governadores e subiu de 24 para 34 deputados
federais.
Para o cientista
político Marco Antonio Carvalho Teixeira (Fundação Getúlio Vargas), o futuro do
partido é incerto por absoluta ausência de uma liderança nacional.
“O PSB é um
grande partido, com vocação de nanico”, afirmou. Ele disse também que os
quadros mais promissores do PSB, hoje, são o vice-governador eleito de São
Paulo, Márcio França, os governadores Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB)
e Rodrigo Rollemberg (DF) e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio.
Fonte: Blog do Inaldo Sampaio
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