terça-feira, 4 de novembro de 2014

PSB fará a Dilma uma “oposição de esquerda”

Sob a presidência de Carlos Siqueira, o PSB reunirá amanhã desta terça-feira (4), em Brasília, seus deputados e senadores eleitos, além de sua executiva nacional, para tentar “ajustar o discurso” em relação ao segundo governo da presidente Dilma Rousseff.
De depender do novo presidente, o PSB fará uma “oposição de esquerda” à presidente reeleita.
Segundo ele, “os eleitores nos colocaram na oposição e assim vamos nos manter”.
Esta, entretanto, não é a posição unânime do partido. A ala comandada pelo governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho, já decidiu apoiar o governo, ao passo que outra comandada pelo governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, deseja manter o partido numa “posição de independência”.
Em relação a 2010, o PSB caiu de seis para três governadores e subiu de 24 para 34 deputados federais.
Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira (Fundação Getúlio Vargas), o futuro do partido é incerto por absoluta ausência de uma liderança nacional.
“O PSB é um grande partido, com vocação de nanico”, afirmou. Ele disse também que os quadros mais promissores do PSB, hoje, são o vice-governador eleito de São Paulo, Márcio França, os governadores Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF) e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio.

Fonte: Blog do Inaldo Sampaio

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