Filiado ao PSB desde outubro do ano passado
e eleito vice-presidente nacional do partido depois de ter vencido a disputa
para governador de Pernambuco com 68% dos votos, a maior votação do País, Paulo
Câmara garantiu, na manhã desta segunda-feira (10), durante uma visita ao
Tribunal de Contas do Estado (TCE), que o PSB irá apoiar os projetos da
presidente Dilma Rousseff (PT) que forem bons para o Brasil. Depois de anos
apoiando o governo do PT e de um rompimento na última eleição, o PSB tem
discutido que posicionamento adotará na segunda gestão de Dilma.
“O partido quer o bem do Brasil, que o
Brasil volte a crescer, que combata a inflação e que tenha políticas sociais
que cheguem a todos. Então o partido vai se posicionar no sentido de ajudar o
que for do interesse do País”, afirmou o governador eleito à imprensa. “Se os
projetos do governo federal forem bons para o Brasil, com certeza o PSB vai
contribuir para que eles sejam aprovados”, assegurou.
Apontado como uma das novas lideranças do
PSB após o trágico acidente aéreo que matou o ex-governador Eduardo Campos, seu
padrinho político, em plena candidatura presidencial, em meados de agosto,
Câmara também classificou como importante a disposição da presidente em
convocar um diálogo com setores da oposição no País. No segundo turno da
disputa presidencial, o PSB apoiou a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB).
“Acho que o diálogo tem que ser feito e a
gente espera que todo governante tem que ter essa capacidade de dialogar, de
ouvir, de buscar alternativas”, disse. “Para se sair bens de problemas
estruturais tem que se conversar, tem que procurar os atores para que haja um
grande entendimento nacional em busca de soluções em favor do Brasil”, avaliou.
Na próxima quarta-feira (12), Paulo Câmara
participará de uma reunião entre o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira,
e presidentes de todos os diretórios estaduais do partido. Essa será a última
etapa de escuta da legenda a representantes partidários antes da reunião da
Executiva marcada para o dia 17, que definirá a posição nacional do partido. Na
última semana, Siqueira já ouviu as bancadas do PSB na Câmara Federal e no
Senado.
“É um momento de definição. Agora, o
partido está muito unido. Tivemos uma perda muito grande, que foi a de Eduardo,
mas desde o falecimento de Eduardo que a gente tem procurado estar unido,
ouvindo as pessoas, entendendo os contrários. Todas as posições que o partido tomou
desde então foram posições com ampla maioria. Há os descontentes, mas são uma
minoria muito grande. Então a gente espera manter essa coesão”, revelou o
governador eleito.
Fonte: Blog
do Jamildo
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