Saiu a primeira
parcial das arcas eleitorais de 2014. No primeiro mês da campanha, o “caixa
um'' dos onze presidenciáveis somou R$ 31,2 milhões. O grosso, 91%, saiu da caixa registradora
das empresas. Outra parte, 6%, veio do seu bolso, caro contribuinte —é dinheiro
público, borrifado na eleição via Fundo Partidário. Apenas 3% foram providos
por pessoas físicas.
Quer dizer: como
ocorre em toda eleição brasileira, o baronato não mexe no próprio bolso.
Prefere “doar” aos candidatos o dinheiro dos acionistas de suas empresas.
Crítico desse fenômeno, o ministro Marco Aurélio Mello, do STF, que já presidiu
o TSE um par de vezes, costuma dizer:
“Não temos
altruísmo no Brasil. E o troco que é cobrado sai muito caro para a sociedade
brasileira. Será que essas doações são feitas por uma ideologia, pela adesão a
este ou aquele partido? A resposta é desenganadamente negativa.”
Fonte: Blog do Josias de Souza
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