terça-feira, 19 de agosto de 2014

Políticos e amigos participam de missa de 7º dia de Eduardo Campos na Catedral

A ex-senadora Marina Silva - escolhida, mas ainda não oficializada, candidata do PSB à Presidência no lugar de Eduardo Campos - apelou, na manhã desta terça-feira (19/9), para que o “esforço” do pernambucano morto na semana passada pela “renovação política” seja seu legado à sociedade brasileira. Marina tenta se colocar como alternativa entre a polarização entre PT e PSDB. A ex-senadora deu a declaração à imprensa depois de missa de sétimo dia, na Catedral de Brasília, organizada pelo PSB.
“Neste momento nosso esforço, independente de partidos, é de que todo seu esforço, sua trajetória, sua insistência em renovar a politica não seja tratado como uma herança onde cada um pega um fragmento do desposo, mas como um legado que quanto mais pessoas puderam apropriar dele maior ele fica, porque se multiplica no coração, nas mentes e na ação daqueles que não desistem de que esse mundo possa ser socialmente justo, economicamente próspero, culturalmente diverso, politicamente democrático e ambientalmente sustentável”, disse Marina.
A missa foi prestigiada por políticos de diferentes partidos, como o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB); o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho (PT); e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), além de peesebistas. Na entrevista, Marina não comentou sua provável candidatura no lugar de Eduardo, nem quem seria seu vice. O partido vai anunciar os nomes oficialmente amanhã. Entre os mais cotados para ser vice, está o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que tem a seu favor ter sido grande aliado de Eduardo e ser nome tradicional do partido.
Marina lamentou o fato de as ideias de Eduardo só terem tido grande visibilidade depois de seu morte. “Que bom que revelaram seus ideais. Que pena que para revelarem foi ao preço de tamanho sacrifício e de tamanha perda”, disse a ex-senadora. Ela acrescentou que Eduardo não se abateu com críticas. “Um homem que mesmo diante da descrença do seu compromisso de que ia trabalhar para renovar a política, não se rendeu às críticas e continuou com sua bandeira empunhada e até o último momento pediu para que não desistissemos de lutar pelo Brasil.”

Fonte: Correio Braziliense

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