Marina
Silva foi escolhida para
ser a candidata do PSB à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, morto em acidente de
avião na última quarta-feira (13). A escolha será anunciada oficialmente na
próxima quarta (20).
Marina chegou ao
Recife na tarde deste sábado (16) para acompanhar o velório de Campos, que
acontece no Palácio das Princesas. À noite, ela visitou familiares do
ex-governador de Pernambuco. Ela não comentou sobre o assunto.
Durante o voo,
Marina falou em "senso de responsabilidade e compromisso com o que a perda
de Eduardo nos impõe", conforme reportagem do jornal O Globo.
Líderes do PSB se
reuniram na noite de sexta (15) em um hotel de São Paulo para conversar sobre a
candidatura. Entre eles, estavam o presidente do partido, Roberto Amaral, o
governador de Pernambuco, João Lyra, e os deputados federais, Júlio Delgado
(MG) e Márcio França (SP).
Mais cedo, eles
estiveram com Marina, também na capital paulista, e receberam dela o aval para
a candidatura.
Ao saírem da
reunião de dirigentes, já na madrugada deste sábado, integrantes do PSB
confirmavam que, apesar do anúncio oficial ser feito na quarta (20), o nome de
Marina já era dado como certo, com um vice na chapa que deve ser um integrante
do partido, e não de uma sigla aliada.
Marina
A ex-senadora, que era vice na chapa de encabeçada por Campos, se filiou
ao PSB em outubro de 2013 depois que seu partido, a Rede Sustentabilidade, não
conseguiu registro no Tribunal Superior Eleitoral para disputar as eleições
deste ano.
Neste dias após a
morte de Campos, ela não tem falado publicamente sobre política e não fez
comentários sobre assumir ou não a vaga de candidata.
Fonte: G1
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