Sem nunca ter tido formação policial, o
senador e candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), já teve e
utilizou carteira da polícia mineira para dar a famosa “carteirada”.
Aécio aproveitou da influencia do clã
familiar para obter a carteira de polícia de número 8.248, emitida em 19 de
abril de 1983 pela Secretaria de Segurança Pública de Minas Gerais (SSP-MG),
que assegurava ao seu portador poderes de polícia.
A carteira foi obtida por Aécio quando ele
tinha 23 anos, na mesma época em que seu avô, Tancredo Neves, governava o
Estado de Minas Gerais.
Cópia do documento publicada neste blog
encontra-se arquivada na sede do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais
(Corecon).
Para requerer o seu registro profissional
de economista junto ao Corecon, Aécio optou por utilizar a carteira policial em
vez da carteira de identidade oficial.
Aécio exerceu o cargo de secretário de
gabinete parlamentar da Câmara dos Deputados dos 17 aos 21 anos, entre 1977 e
1981.
No mesmo ano em que “deixou” a Câmara,
começou a trabalhar na campanha para o governo de Minas Gerais com o avô. Em 1983,
foi nomeado secretário particular de Tancredo Neves.
PS do Viomundo: Aécio admitiu que morava no
Rio quando exerceu o cargo de assessor parlamentar em Brasília. Além de neto de
Tancredo, ele é filho do falecido deputado federal Aécio Ferreira da Cunha, que
serviu à Arena, o partido de sustentação da ditadura militar. Aos 25 anos de
idade, depois da morte de Tancredo, Aécio foi indicado diretor da Caixa
Econômica Federal pelo então ministro da Fazenda, Francisco Dornelles, primo
dele. Era o governo Sarney, do qual Aécio também obteve concessão pública de
uma emissora de rádio em Minas Gerais.
Fonte:
Viomundo
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