No dia 21 de setembro, o candidato à
Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, lembrou, em
entrevista publicada neste domingo (21/09), a longa história de militância da
candidata do PSB, Marina Silva, dentro do PT, inclusive na época do escândalo
do Mensalão. Ele também citou as contradições entre o que ela defende hoje e o
que pregou no passado.
A entrevista foi publicada hoje pelos
jornais Estado de Minas e Correio Braziliense.
Aécio lembrou ainda que um eventual governo
de Marina seria sustentado com apoio do PT.
“O partido está no poder há 12 anos, muitos
deles com a participação de Marina no Ministério petista. Hoje, 70% dos
eleitores têm demonstrado o desejo de ir às urnas para mudar o rumo do Brasil”.
“O PT busca desconstruir a Marina de uma
forma que eu não tenho feito. Ao contrário, sou solidário a Marina pelos
ataques pessoais que tem recebido. O que faço é um registro histórico, e a
história ninguém muda. Hoje, vejo a Marina defendendo o fim da inflação, mas,
quando enfrentamos a inflação com o Plano Real e a Lei de Responsabilidade
Fiscal, ela estava no PT contra isso. Quando denunciamos o mensalão e
defendíamos que fossem processados todos os envolvidos, Marina estava no PT e,
silenciosa, continuou, ao lado de Dilma, como ministra”, afirmou Aécio.
“[MARINA] continuou até o limite, até o
momento que sai para ser candidata a presidente da República. Somos em grande
parte aquilo que fizemos ao longo das nossas vidas. Acho que a Marina, se
vencer as eleições, vai governar em grande parte com o PT”, completou.
Aécio afirmou ser importante lembrar a
história da candidata do PSB para deixar claro para o eleitor quem é Marina
Silva. “Qual Marina é candidata? É a Marina que hoje afaga o agronegócio ou a
que tentava inviabilizar o agronegócio proibindo os transgênicos? É essa que
defende o modelo macroeconômico do PSDB e o combate à inflação ou aquela que no
PT criou todas as dificuldades para controlar a inflação, para aprovação do
Plano Real? É a que hoje propõe a meritocracia no serviço público com
remuneração variável em função de metas ou aquela que dentro do PT atuava para
fortalecer o corporativismo?”, questionou.
Fonte: Blog do Jamildo
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