Artistas que apoiaram candidatura da presidente Dilma Rousseff
(PT). Foto: reprodução Facebook.
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Na reta final da campanha eleitoral, os
apoios aos presidenciáveis surgem de várias esferas da sociedade. Esta semana,
a campanha de Dilma Rousseff (PT) publicou uma lista com um grupo de 70
artistas, entre intelectuais e jornalistas, que apoiam à reeleição da petista
para presidente da República.
Apoiam a petista os cantores Chico Buarque,
Chico César, Alcione, Beth Carvalho e Leci Brandão, também deputada estadual
pelo PCdoB de São Paulo.
Atores como Osmar Prado, Paulo Betti,
Matheus Nachtergaele, Chico Diaz, Sergio Mamberti, Silvia Buarque Tonico
Pereira, Hugo Carvana e Ângela Vieira e os escritores Luis Fernando Veríssimo,
Fernando Morais e Silvano Santiago, entre outros, também assinam o texto de
apoio à presidenciável, intitulado “A primavera dos direitos de todos: ganhar
para avançar”.
“Os brasileiros decidem agora se o caminho
em que o País está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e
aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes – o do desemprego, da
entrega, da pobreza e da humilhação”, diz trecho do texto publicado no site
manifesto.dilma.com.br.
O texto do manifesto diz que o Brasil nunca
viveu um processo “tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social,
reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados”.
Abandonar esse caminho para retomar
fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre, segundo os
signatários, seria um “enorme retrocesso”.
Os três presidenciais que despontam nas
pesquisas têm buscado reunir o apoio de intelectuais e artistas. Marina Silva
teve um encontro nesta semana com artistas. O ato foi organizado pelo ator
Marcos Palmeira e contou com a presença do cantor e compositor Gilberto Gil.
Na semana passada, o candidato Aécio Neves
(PSDB) lançou um site com uma centena de apoiadores. Entre eles, acadêmicos e
gestores com passagem pelo governo Fernando Henrique Cardoso.
Leia a íntegra do manifesto:
“A primavera dos direitos de todos: ganhar
para avançar”
Os brasileiros decidem agora se o caminho
em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e
aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes – o do desemprego, da
entrega, da pobreza e da humilhação.
Nós consideramos que nunca o Brasil havia
vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social,
reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados.
Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e
ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil
será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual,
mais solidário.
Abandonar esse caminho para retomar
fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme
retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os
especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os
programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.
O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as
próprias manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida,
reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana.
Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na
agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente,
ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.
O Brasil precisa urgentemente de uma
reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita
fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por
Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso
apoiamos Dilma Rousseff.”
Fonte: Sul
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