Nas eleições do último domingo (8)
constatamos uma surpreendente virada do candidato Aécio
Neves (PSDB), virada essa que o colocou em condições de disputar o segundo turno com
chances de vitória.
O PSB, como era de esperar, teve de amargar
o terceiro lugar na disputa. A ex-senador Marina Silva (PSB), candidata a
presidenta pela sigla socialista, em seu pronunciamento, reconhecendo sua
derrota, afirmou que poderia apoiar Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, mas
afirmou que a decisão caberá a PSB, Rede e demais partidos da coligação que
sustentou sua candidatura.
A geografia política, em alguns estados,
forçou a legenda socialista liberar seus filiados para não sucumbir de vez do mapa
eleitoral brasileiro.
Após perder estados importantes como o
Ceará, que preferiu apoio a Dilma (PT) já no primeiro turno das eleições. No
Rio de Janeiro o PSB local se dividiu na eleição na eleição de domingo passado
e agora no segundo turno, declarou apoio a Dilma.
A sigla também teve de aceitar a
declaração, já no domingo, do govenador da Paraíba, Ricardo Coutinho, dizer que
apoia Dilma nessa nova fazer de campanha eleitoral e como presente, Coutinho
recebeu o apoio do PMDB e do PT que irão reforçar o seu palanque rumo a
reeleição contra o Senador Cássio Cunha (PSDB), também candidato a governador
No Amapá, o quadro é semelhante. Lá, Camilo
Capibaribe (PSB) conta com o apoio do PT, e por isso vai com Dilma no segundo
turno.
Em São Paulo, como se não bastasse, o atual
presidente nacional do PSB Roberto Amaral, que foi ministro de Lula, tem forte
alinhamento com o PT, e mesmo quando Eduardo Campo era vivo, defendia a manutenção
da aliança. Assim, apesar do apoio formal ao tucano Aécio Neves, prestado nesta
quarta (08), Amaral é visto com desconfiança dentro do novo cenário, pois seu
apoio, mesmo sem declara, é de Dilma.
A campanha oficial recomeçará amanhã, daqui
pra eleição muita coisa vai acontece.
*Com informações do blog do Júnior Duarte
Fonte: Blog
do Roberto
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