Aécio Neves contou uma mentira em seu
programa eleitoral exibido na tarde do último sábado (11/10). O presidenciável
tucano disse que apoiou a atual política que garante um aumento real do salário
mínimo e disse que a medida foi criada pelo Congresso Nacional.
Na verdade, a regra do aumento real do
salário mínimo foi criada no governo Lula, em 2006, em um pacto firmado com
todas as centrais sindicais. Em seu primeiro ano de mandato, em 2011, Dilma
Rousseff enviou ao Congresso Nacional uma proposta para manter a política de
valorização salarial até 2014. Aécio Neves e todo o seu partido, o PSDB,
votaram contra. Perderam, mas votaram contra. Além disso, Aécio e o PSDB
entraram no STF alegando que a regra era inconstitucional. Perderam também no
STF.
O site do Senado Federal comprova a mentira
de Aécio Neves:
Para comprovar basta clicar aqui. Em
seguida, clique em “tramitação”. Abra a ata do dia 23/02/2011(ATA-PLEN –
SUBSECRETARIA DE ATA – PLENÁRIO). Procure o texto:
Aprovado o projeto, ressalvadas as emendas
e os destaques, com os votos contrários dos Senadores Flexa Ribeiro, Paulo
Bauer, Mário Couto, Ana Amélia, Marinor Brito, Aécio Neves, Marisa Serrano,
Cícero Lucena, da Liderança do PSDB e dos Senadores Randolfe Rodrigues, Jarbas
Vasconcelos, Demóstenes Torres, e Lúcia Vânia.
Como está comprovado nos registros oficiais
do Senado Federal, o projeto foi aprovado pela maioria, mas Aécio Neves e
alguns dos seus correligionários votaram contra. Isto é, o atual presidenciável
se posicionou contra o projeto que garantiu mais de 72% de aumento real para o
salário mínimo nos últimos doze anos, beneficiando 48,2 milhões de pessoas e
incrementando a economia em mais de R$ 28 bilhões.
Além disso, Armínio Fraga, ex-presidente do
Banco Central no governo FHC e anunciado por Aécio como seu Ministro da
Fazenda, caso for eleito, já disse ser contra a atual regra de aumento real do
salário mínimo.
(Vídeo – Aécio votou contra aumento real do
salário mínimo)
Fonte:
Plantão Brasil
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