Durante
campanha, na região metropolitana de Belo Horizonte, candidata à reeleição
defendeu programas de saúde de seu governo
A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff,
fez campanha ontem, sábado (11) em Contagem (MG), na região metropolitana de Belo
Horizonte, onde defendeu os programas de saúde de seu governo e prometeu novas
medidas para o setor, como a ampliação no atendimento com médicos especialistas
no caso de um eventual segundo mandato. Entre as ações de seu governo
para a saúde, Dilma listou os programas Mais Médicos e Aqui Tem Farmácia
Popular, de distribuição gratuita de medicamentos para doenças como diabetes e
hipertensão.
“Tínhamos o desafio de resolver um problema
urgente, que era a falta de médicos para a população brasileira. Contratamos
mais de 14 mil médicos, o que significa cobertura no Atendimento Básico de
Saúde para 50 milhões de pessoas que estavam sem atendimento”, disse a
candidata, segundo informações de sua assessoria.
Para um novo governo, caso seja reeleita, a
presidente prometeu criar um programa para ampliar o atendimento com médicos
especialistas, já batizado de Mais Especialidades. “Com atenção básica,
resolvemos 80% dos problemas de saúde de uma população. O Mais Especialidades
vai criar uma rede de atendimento a especialidades, combinando as estruturas do
setor público com consultórios, clínicas e laboratório privados e
filantrópicos”.
A candidata do PT voltou a falar de combate
à corrupção e a criticar a divulgação de depoimentos de investigados na
Operação Lava Jato, da Polícia Federal, durante o período eleitoral. “Qualquer
denúncia tem que ser apurada, doa a quem doer. Ninguém está livre de ser
investigado, ao contrário do que acontecia antes”, disse. “As pessoas têm que
responder pelo que fazem, pertençam a que partido for. Vazamento seletivo
durante campanha tem característica eleitoreira”.
Depois de Minas Gerais, Dilma deve
continuar o roteiro de viagens do segundo turno por São Paulo, estado
considerado fundamental por sua campanha, onde perdeu para Aécio Neves por uma
diferença de cerca de 4 milhões de votos no primeiro turno.
Fonte: Band
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